O Dia das Crianças está chegando e a gente sabe perfeitamente como é difícil resistir aos apelos dos pequeninos. Nessas ocasiões, muitos pais ou avós se sentem pressionados a comprar presentes. Mas, o ideal é aproveitar a oportunidade para sentar-se com os filhos e começar explicar as primeiras noções de educação financeira e a situação da família.
Como ensina o ditado popular: “É de pequeno que se torce o pepino”. Portanto, a educação financeira deve começar cedo. Crianças oriundas de um núcleo familiar sem essa cultura tendem a se tornarem adultos com mais dificuldades de compreenderem o valor do dinheiro. O descontrole do orçamento doméstico traz consequências graves, que vão desde dificuldade de arcar com despesas básicas do dia a dia (alimentação, água, luz, condomínio) até o pagamento de multas e juros por contas em atraso, problemas crônicos que têm atingido milhões de brasileiros.
Considere presentear as crianças com um plano de previdência – Um plano de previdência quando contratado ainda na infância é uma excelente estratégia para investir no futuro de filhos e netos. Uma das vantagens em de começar cedo é poder contribuir com pouco dinheiro, uma vez os valores irão acumular e rentabilizar por um período maior. Além disso, o Plano Infraprev Família, administrado pelo Infraprev, é uma opção mais rentável do que a poupança e melhor alternativa de longo prazo. No mais, a adesão ao plano de previdência tem um papel didático. Ao compartilhar com a criança o saldo que vem sendo acumulado, você ensina sobre a importância dos investimentos e o poder dos juros compostos.
Mas, se a sua preferência for mesmo pelos brinquedos, o Infraprev preparou algumas dicas para você evitar o consumo exagerado e o endividamento na hora de escolher os presentes do Dia das Crianças.
- O primeiro passo é definir o valor a ser gasto, respeitando o orçamento da família. Pense antes de comprar. Será que o seu filho precisa mesmo de um videogame ou daquele celular de última geração?
- É importante refletir sobre a condição financeira familiar e sobre a rotina da criança. Se a opção for parcelar a compra do presente no cartão de crédito, cuidado para cair nos juros do rotativo, que são muito altos.
- Evite utilizar o limite do cheque especial. Esse dinheiro é uma linha de crédito emergencial, que não deve ser encarado como extensão da renda.
- Se a família já está endividada, o melhor é aproveitar a oportunidade para conversar com os filhos, explicar a situação e sugerir alternativas de baixo custo para comemorarem a data juntos. Atividades ao ar livre, piquenique, visitas a centros culturais, museus são sempre experiências agradáveis.
Veja também algumas dicas de educação financeira preparadas pelo Instituto para ensinar sobre dinheiro às crianças:
- Seja um exemplo para o seu filho: ao ver os pais controlarem as finanças, a criança percebe a importância de gastar com consciência. Uma boa opção é compartilhar o orçamento doméstico com eles. Assim, todos podem contribuir com as despesas da casa, ajudando, por exemplo, a economizar água ou energia.
- Entre 2 e 5 anos é uma boa idade para começar a ensinar a matemática básica, fazendo uso do dinheiro. Comece explicando sobre moedas e o valor de cada uma. Também é uma boa faixa etária para começar ensinar primeiros conceitos sobre poupar no “cofrinho” para o futuro.
- De 6 a 8 anos converse sobre preços, gastos necessários ou não essenciais e como evitar desperdícios. Entendendo isso, a criança dará mais valor ao dinheiro.
- A partir dos 9 anos comece a ensiná-los a administrar o dinheiro. Ao adquirirem a noção de caro e de barato, podem começar a fazer as próprias escolhas. Experimente dar uma pequena quantia para a criança organizar os gastos durante a ida ao supermercado ou a uma loja de brinquedo.
- Aos 13 anos já é possível ensinar a diferença entre desejar e precisar. Explique os dois conceitos e, assim, a criança saberá priorizar os gastos.
A data
O Dia das Crianças foi sancionado em 1924, com o objetivo celebrar os direitos das crianças e adolescentes, bem como conscientizar a população sobre a importância das novas gerações para o futuro do planeta. A data começou a ganhar força a partir de 1955 quando dois grandes fabricantes de brinquedos promoveram campanhas nacionais para impulsionar as vendas.
Numa sociedade onde cultura de incentivo ao consumo é cada vez mais recorrente, as ações de educação financeira se tornam importante ao longo da vida. Ao adquirir esses conhecimentos, a pessoa poderá gerir melhor o dinheiro e evitar possível stress financeiro no futuro. Quanto antes a criança aprender a lidar com dinheiro, mais fácil será de reproduzir o comportamento previdente na fase adulta.
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