A Previdência Social no Brasil enfrenta uma série de desafios para assegurar a sustentabilidade do sistema. Com o envelhecimento da população, o crescente déficit previdenciário e a necessidade de garantir a continuidade dos benefícios, o poder público e a sociedade precisam discutir soluções para essas questões, que são bastante complexas.
O Brasil está passando por uma transformação demográfica sem precedentes. De acordo com o IBGE, a expectativa de vida da população aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Em 1960, a expectativa de vida era de aproximadamente 54 anos; em 2021, passou para cerca de 76 anos. Esse fenômeno gera um aumento no número de aposentados em relação aos contribuintes ativos, elevando a pressão sobre o sistema.
Saber que a população está vivendo mais é uma excelente notícia. Porém, essa longevidade do brasileiro traz alguns efeitos colaterais como o aumento nos gastos com saúde e assistência social, cenário que desafia a capacidade do poder público de manter o sistema previdenciário sustentável. Uma das alternativas, segundo especialistas, seria a implementação de políticas públicas que promovam um envelhecimento saudável para garantir a qualidade de vida e reduzir a demanda sobre o sistema previdenciário.
O déficit recorrente é um outro ponto de atenção da previdência social, resultado de uma combinação de fatores estruturais e conjunturais. O aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade resultam em uma população cada vez mais envelhecida. Com mais aposentados e menos contribuintes, a relação entre ativos e aposentados tem ficado desequilibrada, aumentando a pressão sobre o sistema previdenciário. Além disso, uma parte significativa da força de trabalho está na informalidade. Na prática significa que muitos brasileiros não contribuem para a previdência, reduzindo a base de arrecadação e tornando o sistema menos sustentável.
Para lidar com essa questão, foram realizadas algumas reformas pontuais na previdência. A mais recente, aprovada em 2019, buscou aumentar a idade mínima para requerer a aposentadoria e alterar as regras de concessão de benefícios. As mudanças, no entanto, ainda são objeto de debate e a sua contribuição para o equilíbrio fiscal do sistema vem sendo questionada.
Para garantir a sustentabilidade, são necessárias ações que vão além da simples reforma das regras de aposentadoria. O envelhecimento da população, o déficit previdenciário e a necessidade de um sistema sustentável são questões que requerem um esforço conjunto do governo, da sociedade civil e do setor privado. Apenas com planejamento e a implementação de políticas adequadas será possível assegurar um futuro com qualidade de vida para todas as gerações (atuais e futuras), garantindo que a previdência continue a cumprir o papel fundamental na proteção social.
Previdência privada como solução
Diante desse cenário, a previdência complementar se faz cada vez mais necessária. Com um plano de previdência privada, como os que são administrados pelo Infraprev, o cidadão tem mais previsibilidade e segurança financeira em relação ao futuro. Como o sistema é independente do INSS, o participante passa a ser responsável pela construção da sua poupança previdenciária e pode desfrutar da aposentadoria antes mesmo de completar a idade ou tempo de serviço exigidos pelo INSS.
Na previdência complementar o tempo é um grande aliado do participante. Quanto mais cedo ele inicia as contribuições, mais tempo o dinheiro acumulado terá para crescer por meio da rentabilidade dos investimentos e dos juros compostos. Na prática, significa que o participante poderá fazer contribuições mensais menores para garantir a renda desejada no futuro. Outro diferencial da previdência complementar é que o participante não precisa necessariamente estar vinculado a um emprego formal para iniciar suas contribuições. Como esses aportes são independentes do INSS, podem começar a qualquer momento, tornando a adesão mais atrativa e ajudando o participante a desenvolver a disciplina financeira ainda na juventude.
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